Dicas da Polícia Militar

A Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica) registrou 372 acidentes na rede elétrica causados pelo cerol entre 2001 à 2010. Do total, 85 pessoas morreram, 134 foram casos graves e 153 leves. Somente no ano passado, foram 11 acidentes fatais e 17 pessoas tiveram ferimentos graves ou leves. A linha de pipa molhada com a mistura de cola e vidro moído danifica os cabos de energia elétrica, gerando curto-circuito, interrupção do fornecimento de energia e até mesmo o rompimento do fio e incêndio. Em 2011, a Eletropaulo registrou quatro acidentes, sendo dois deles fatais nos 24 municípios do Estado de São Paulo para os quais fornece energia. Segundo a empresa, a região leste da cidade de São Paulo é, historicamente, a campeã nesse tipo de acidente. O uso do cerol também pode oferecer risco no trânsito, seja para quem anda de moto, bicicleta ou a pé. Segundo dados da Abram (Associação Brasileira de Motociclistas) acontecem cerca de 100 acidentes com motociclistas por ano, e destes, 25% dos casos são fatais. As aves também são vítimas das linhas modificadas. De acordo com os técnicos do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), apenas 10% dos animais feridos com cerol chegam ao Cetas (Centro de Triagem de Animais Silvestres). A maioria das aves atingidas é de pequeno porte e acaba morrendo. O uso ou a comercialização de cerol é crime pela lei estadual paulista.

          Cap. RONALDO JOSE MONTEIRO
        Comandante da 3ª Cia do 49º BPM / M 

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